República Dominicana: além de Punta Cana
11 de fevereiro de 2023 • Destinos, República Dominicana • POR Daniela MarinRepública Dominicana
A República Dominicana é o sonho de lua de mel de muitos casais!
Esse lindo país está localizado na ilha de São Domingos, dividida com o Haiti, sendo banhado pelo mar do Caribe e pelo Oceano Atlântico. Suas praias são o principal atrativo, mas sua capital apresenta muita cultura, história e pontos de interesse para os visitantes.
É muito famoso devido a Punta Cana, um dos principais destinos de Lua de mel da região, conhecida pela quantidade de Resorts, pelo mar cristalino e clima agradável.
Nesse post vou falar da nossa primeira experiência ficando num Resort de Punta Cana (não foi na nossa Lua de mel rsrs) e também dos dias que ficamos em Santo Domingo, a capital da República Dominicana.
Quando ir a República Dominicana
O clima pra quem busca relaxar nas praias do país é considerado agradável o ano inteiro, mas de agosto a novembro, existe o risco de furacões.
Dezembro a janeiro e o mês de julho são considerados períodos de alta temporada, quando os preços ficam mais elevados e o número de turistas é bem grande. Julho apresenta uma probabilidade de chuvas maior, entretanto, nós fomos em julho e não pegamos chuva nenhuma.
De fevereiro a abril costuma ter menos turistas e o clima ainda é bem agradável, com menor probabilidade de chuvas.
Punta Cana
Nossa decisão por Punta Cana foi totalmente de última hora. Eu aguardava uma resposta de um trabalho e não poderíamos fechar nada até termos certeza que tudo daria certo. A ideia de Punta Cana, ficando num resort, foi perfeita para aquele momento que só queríamos descansar!!
Escolhemos um dos diversos Resorts existentes em toda região de Punta Cana e Bávaro e lá fomos para 6 dias de praia e relaxamento, em nossa primeira experiência num “All inclusive”.
A região de Punta Cana fica a aproximadamente 200 quilômetros da capital, Santo Domingo, mas é servida por um Aeroporto Internacional e você não precisa se preocupar com esse deslocamento.
Outra informação importante: não precisa de visto para brasileiros entrarem, apenas um passaporte válido. Comprovante de vacinação contra febre amarela pode ser pedido, então vale a pena levar.
O que fazer em Punta Cana
A região é repleta de praias e hotéis, e é muito procurada por casais em Lua de Mel e por famílias que buscam apenas relaxar e diversão, sem se preocupar com muita coisa.
O resort que escolhemos, assim como todos da região, apresenta piscinas, cadeiras na praia, monitores e muitas atividades para os hóspedes. Além de, claro, comida e bebida inclusos e a vontade. Confesso que não é muito nossa cara, muito por termos “formiga na bunda” como falamos. Não conseguimos ficar por muito tempo dentro do hotel, sabendo que há muita coisa para se ver lá fora! Rsrs
Mas não tinha muito o que fazer por perto além de outras praias e até que conseguimos sossegar e relaxar, que de fato era a ideia inicial. Foram dias de sol, praia, muita caminhada e também confesso que nos divertimos muito.
Nesse Resort que ficamos havia restaurantes temáticos para jantar e em cada noite aproveitamos um deles (na verdade até repetimos os preferidos) e acaba sendo mais uma atividade além dos shows noturnos oferecidos pelo Resort.
A região também é famosa pela vida noturna em diversas casas noturnas existentes por ali. Na época que fomos ainda estava famosa uma balada dentro de uma caverna, e fomos conferir. No próprio hotel é possível fechar os passeios tanto para as baladas quanto para as demais opções.
Isla Saona
Como falei, os passeios podem ser fechados no próprio resort e decidimos conhecer a Isla Saona, uma ilha que se encontra dentro do Parque Nacional do Leste, uma reserva natural banhada pelo mar do caribe.
O passeio saiu bem cedo em ônibus com destino a Bayahibe, uma vila rústica a uns 90 quilômetros de Punta Cana, e que vem crescendo turisticamente nos últimos anos. De lá, pegamos um barco até as praias de água azul turquesa e areia branca bem fina. Um paraíso preservado, repleto de coqueiros enfeitando toda a orla.
Durante o passeio são servidas bebidas alcoólicas ao som de muita música latina, mas o almoço seria num restaurante na praia. Quando desembarcamos, saímos para caminhar e conhecer mais a ilha, fugindo da “muvuquinha” que ficava próxima do restaurante. Fizemos várias fotos num cantinho isolado, só nosso da praia.
A volta foi no fim da tarde. O dia inteiro de duração acabou valendo a pena, mas se eu puder dar uma dica é de ficar alguns dias em Bayahibe, que apresenta hospedagens mais em conta, escapando dos resorts. Faremos isso numa próxima, com certeza!
A verdade é que Punta Cana é banhada pelo Oceano Atlântico e a água não tem a mesma coloração que Isla Saona, que é caribe. Portanto, Isla Saona acaba sendo um auge nesse roteiro!
Outros passeios
Além da Isla Saona, existem outros passeios para se fazer a partir de Punta Cana. Vou deixar uma lista aqui pra vocês, lembrando que fizemos apenas o passeio pra Isla Saona:
– Coco Bambu
– Mergulho com golfinhos
– Bate e volta de Santo Domingo
– Scape Park
Outro ponto que vale ressaltar é que a República Dominicana possui mais de 1600 quilômetros de litoral e mesmo próximo a Punta Cana existem outros balneários que, para os curiosos, vale a pena buscar e conhecer.
Boca Chica
Mesmo com toda a viagem planejada de última hora, ainda deixamos um tempinho pra gente “explorar” um pouco mais o país. Pra isso, deixamos reservado um carro numa locadora de Punta Cana, que retiramos após o check out no resort, e de lá saímos para Santo Domingo, distante aproximadamente 200 quilômetros de uma estrada excelente.
Na verdade, decidimos antes almoçar em Boca Chica, um balneário caribenho próximo a Santo Domingo. O mar é incrivelmente lindo. Chamou atenção o fato de que, no restaurante que escolhemos, havia um segurança com uma espingarda a mostra, mas ainda assim, após o almoço com uma vista incrível do mar, fomos conhecer a praia mais próxima.
É uma ótima pedida pra quem vai ficar um tempo em Santo Domingo e quer pegar uma praia de mar azul turquesa, pois na capital não tem praia para banho.
Santo Domingo
Santo Domingo, a capital da República Dominicana, tem uma população de aproximadamente 3 milhões de habitantes. É uma cidade grande, a mais antigas das Américas fundada pelos espanhóis e cheia de história e cultura.
Já somos curiosos e adoramos desbravar lugares assim, e depois de ler rapidamente sobre a cidade decidimos que seria extremamente corrido o bate e volta desde Punta Cana. Por esses motivos, decidimos que alugaríamos o carro pra passar mais tempo na cidade. Só assim podemos sentir a cidade e seu povo, experimentar sua gastronomia e fazer tudo sem a menor pressa.
Vimos sim muita desigualdade social, uma realidade bem diferente da nossa. Mas outra coisa chamou a atenção…a simpatia e receptividade dos dominicanos. Mesmo quando nos perdemos numa noite voltando para o hotel, a simpatia das pessoas foi absurda.
Onde ficar em Santo Domingo
Com certeza o melhor local pra ficar em Santo Domingo é próximo à Zona Colonial, o centro histórico da cidade. Lá é onde fica a maior parte dos atrativos turísticos, restaurantes e hotéis.
Mas há outras regiões como o Malecón e o centro financeiro, mas recomendo muito a Zona Colonial. Ficamos no Hotel Jade, um hotel bem local e econômico, situado entre a Zona Colonial e o Palácio Nacional da República.
Ficamos hospedados por duas noites na cidade e pra ver o principal foi o suficiente. Durante o dia deixávamos o carro no hotel, mas pela noite achamos melhor não arriscar e saíamos de carro mesmo.
O que fazer em Santo Domingo
Dia 1
Como chegamos após o almoço na cidade, foi o tempo de fazer o check in e sair pela cidade. Aproveitamos essa tarde para conhecer o Palácio Nacional, a Plaza de la Independencia e conhecer um pouco da Cidade Colonial.
Visitamos o Columbus Park, uma estátua em homenagem a Cristóvão Colombo e a Catedral Primada das Américas ou Catedral de Santo Domingo, inaugurada em 1550, a mais antiga das Américas. Ainda tomamos um café nas vielas da cidade, uma das principais atrações na minha opinião!
Achamos a vida noturna da cidade bem agitada. Muitos bares, restaurantes e casas noturnas, principalmente na Zona Colonial e Plaza de la Hispanidad. Um Clube de Salsa acabou sendo nosso escolhido para a primeira noite.
Dia 2
No dia seguinte, voltamos logo cedo para a Zona Colonial para ver o restante de seus atrativos. Fomos ao Alcácer de Colombo, uma construção datada de 1512 feita pelo filho de Cristóvão Colombo e que hoje é um museu, e a Fortaleza Ozama ou Fortazeza de Santo Domingo, uma construção militar datada de 1502, às margens do rio Ozama. É uma das mais importantes obras da cidade, a mais antiga construção militar ainda de pé no Novo Mundo.
Outros pontos nessa área são a Calle de las Damas, Calle el Conde, Panteón de la Patria, Puerta de San Diego e Monasterio de San Francisco. São várias ruelas e prédios históricos e passear por ela é realmente uma imersão na cultura e história de uma cidade fundada em 1496, sendo considerada Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO.
A região do Malecón de Santo Domingo, com seu obelisco é outro ponto que fomos caminhando. É na verdade a avenida costeira, com restaurantes e hotéis com vista para o mar. Não há praia na cidade, então é um local apenas para apreciar a vista.
O parque Natural Los 3 Ojos e o Farol de Colombo são mais afastados do centro histórico mas vale a visita também.
O último dia foi apenas de deslocamento de Santo Domingo até o aeroporto de Punta Cana, mas a vontade foi de ter explorado mais o país.
Esse texto foi escrito por Samuel Cavalcanti, meu marido, fotógrafo e editor do Blog Prefiro Mochilar.
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